sexta-feira, 4 de setembro de 2009

FUTSAL

INTRODUÇÃO
O futsal, antigamente denominado futebol de salão, é derivado do futebol de campo, numa adaptação feita para um campo menor – a quadra.
Desporto relativamente jovem, futsal em pouco tempo passou a ser um dos mais praticados pelos brasileiros. Vários fatores contribuem para que isso aconteça, como:
· possui regras fáceis;
· pode ser praticado até na rua, em campos improvisados;
· não exige equipamentos sofisticados (bastam tênis, calção e camiseta).
Por seu valor recreativo, social e competitivo, o futsal está presente nos programas de lazer de qualquer comunidade, despertando interesse e paixão.
Praticado de forma bem orientada, esse desporto desenvolve a coordenação, a agilidade, a velocidade e a precisão. Exige preparação física eficiente e reflexos rápidos e seguros e melhora a resistência orgânica dos praticantes.
O futsal é jogado com os pés e o jogador se desloca conduzindo ou tocando a bola com qualquer parte do corpo, exceto com as mãos e braços.
Uma partida é disputada por duas equipes, cada uma composta por 5 jogadores, um dos quais é o goleiro.
Num jogo oficial de futsal , são três os oficiais de arbitragem, responsáveis pelo controle da partida: dois árbitros, um cronometrista, que marca o tempo de jogo, e um anotador, que faz as anotações.
Oficialmente, uma partida consta de dois tempos de 20 minutos cada um, cronometrados, com um intervalo de 10 minutos para descanso.
O jogo é iniciado no centro da quadra pela equipe que venceu o sorteio da posse da bola. A outra equipe deve ficar distante três metros da linha de meio de quadra. Após o apito do arbitro, o jogador encarregado do toque inicial deve movimentar a bola para frente. Os jogadores contrários somente poderão se movimentar quando a bola percorrer uma distância igual à sua circunferência (mais ou menos 50 centímetros).
O objetivo do jogo é marcar gols, isto é, colocar a bola dentro da meta do adversário, ultrapassando totalmente a linha de gol. Vence a equipe que no final de uma partida tiver marcado o maior número de gols. Poderá haver empate.
Assim como no futebol, para marcar gols é necessário que a bola seja deslocada por vários jogadores, que a passam entre si para penetrar mais facilmente no campo adversário, uma vez que individualmente é muito mais difícil consegui-lo. Para tanto, o futsal requer de seus praticantes habilidades que solicitam muito ritmo e muita coordenação, além de precisão nos lances decisivos.
TÉCNICAS (movimentos)
Domínio da bola:
É o ato de receber a bola vinda de um passe ou arremesso, pode ser feita com a cabeça, a coxa, o peito e com as várias partes do pé, como no passe.
Condução da bola: Ação de progredir com a bola por todos os espaços possíveis do jogo. Ao conduzir a bola, deve-se estar sempre em condições de passar, finalizar, manter a posse ou dar sequência às ações do jogo.
Passe: É o ato de trocar a posse de bola. O passe é a base de toda a estrutura tática e técnica da equipe. Geralmente avalia-se o desempenho de uma equipe, pela boa troca de passes dos seus jogadores.
Chute ao gol: Geralmente usado com força objetivando o gol.
Drible: É o ato de enganar, fintar, livrar-se da marcação do adversário, com o total domínio da bola durante sua execução. Podem existir dribles longos ou curtos e até sobre o adversário. O drible manifesta a habilidade na condução da bola que caracteriza o talento individual de um jogador.
TÁTICA (posicionamento)
Goleiro
Impede que a bola ultrapasse a linha de meta ou linha de gol.
Fixo
Tem como função básica, coordenar as ações da defesa.
Alas
Ligam a defesa ao ataque atuando praticamente junto as laterais da quadra.
Pivô
Tem como função distribuir as jogadas quando acionado ofensivamente, podendo exercer também ações de finalização, tendo como espaço básico de atuação o meio de quadra ofensivo.

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
NOGUEIRA, Claudio José Gomes. Educação Física na sala de aula: Rio de Janeiro: 4ª edição: Sprint, 2004.
TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e Desportos: técnicas, táticas, regras e penalidades – São Paulo: Saraiva, 2003.